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Fisioterapia no Transplante de Medula Óssea

Atualizado: 31 de mar. de 2021


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O Fisioterapeuta é um profissional fundamental em uma Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO). O paciente a ser submetido ao TMO recebe altas doses de quimioterápicos, e necessita de um grande período de interação, restringindo suas atividades, podendo levá-lo a problemas em virtude da inatividade bem como distúrbios pulmonares, e tais situações podem ser evitadas com a realização da Fisioterapia.

Num programa de TMO, o atendimento fisioterapêutico deve ser realizado nas enfermarias, na unidade ambulatorial e na reinternação. Na enfermaria o Fisioterapeuta avaliará todas as condições físicas do paciente, principalmente sua condição respiratória, tratando e/ou prevenindo possíveis alterações, para que no momento da realização do tratamento oncológico as seqüelas possam ser minimizadas.

Após a avaliação o Fisioterapeuta dará início ao seu plano de tratamento, buscando manutenção e melhora da condição motora e respiratória. A Fisioterapia motora objetiva reduzir ou prevenir a atrofia muscular de desuso, manutenção da coordenação, equilíbrio, força muscular e amplitude de movimento. A Fisioterapia Respiratória auxilia no tratamento e/ou prevenção das complicações respiratórias advindas do tratamento oncológico. São realizadas técnicas de reexpansão pulmonar, higiene brônquica se necessário e reeducação do padrão ventilatório.

No atendimento ambulatorial os pacientes devem ser orientados a realizar exercícios aeróbicos para melhora da sua função pulmonar como caminhadas, sempre orientadas pelo Fisioterapeuta. É importante que o Fisioterapeuta conheça os exames sanguíneos de seus pacientes para poder orientar sua assistência, visto que o paciente em TMO tem algumas particularidades em virtude da doença e do tratamento.

Fonte: ANDERS JC; SOLER VM; BRANDÃO EM; VENDRAMINI EC; BERTAGNOLLI CLS; GIOVANI PG; CARVALHO EC; SUEN VM; MARCHINI JS. & VOLTARELLI JC. Aspectos de enfermagem, nutrição, fisioterapia e serviço social no transplante de medula óssea. Medicina, Ribeirão Preto, 33: 463-485, out./dez. 2000.

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