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Fisioterapia no Osteossarcoma em Crianças e Adolescentes

Atualizado: 31 de mar. de 2021


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O osteossarcoma, é um dos cânceres mais freqüentes em crianças e adolescentes, com uma incidência de 5,6 casos para cada 1 milhão de crianças e adolescentes menores de 15 anos. A doença é mais freqüente em meninos, com um pico de incidência ocorrendo na adolescência.

As regiões metafisárias dos ossos longos são as mais acometidas. As taxas de sobrevida e cura são significativamente melhores com uma combinação de cirurgia e quimioterapia, evitando desta forma uma amputação. As intervenções cirúrgicas resultam em significantes mudanças no estado físico, social e emocional dos pacientes, sendo necessária a reabilitação tanto na fase aguda quanto crônica da doença, melhorando o estado funcional e a qualidade de vida destes jovens pacientes.

Na oncologia pediátrica, para o melhor atendimento ao pacientes, faz-se necessária uma equipe multiprofissional, onde o Fisioterapeuta é fundamental.

O Fisioterapeuta buscará a máxima potencialidade do pacientes a partir do seu diagnóstico cinesiofuncional, adaptando seu tratamento a cada condição individualmente. As principais metas da Fisioterapia nos pacientes jovens após o tratamento do Ostessarcoma são: ajudar estes pacientes na manutenção da sua funcionalidade; treinar ou aumentar a força e resistência muscular; treinar a função residual ou desenvolver técnicas compensatórias; treino de equilíbrio e coordenação, bem como o uso de dispositivos de apoio; controle de dor e fadiga; treino de atividades de vida diária; orientações domiciliares.

Para que o Fisioterapeuta alcance seus objetivos o primeiro passo é realizar uma avaliação criteriosa. É importante que o Fisioterapeuta auxilie o paciente na escolha dos melhores dispositivos para o auxílio na marcha, prescreva o uso de órteses apropriadas, realize exercícios específicos para ganho de força, mobilidade, equilíbrio e coordenação, treino de marcha, e o mais importante, educar pacientes e familiares para programas de atividades e exercícios domiciliares, promovendo a maior independência funcional possível. O fisioterapeuta reavalia continuamente seus pacientes, adaptando as estratégias de conduta sempre que necessário. Fonte: N. Jaffe et al. (eds.), Pediatric and Adolescent Osteosarcoma, Cancer Treatment and Research 152, DOI 10.1007/978-1-4419-0284-9_20, 2009.

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